agosto 03, 2009

"Nesse abraço se fez um ciclo
Que não tem fim e é todo o meu viver
É como alcançar o infinito
Reflete em mim e volta pra você."

Mais uma vez meu amor.
E seus braços me puseram no altar dos seus desejos,
No esplendor dos seus cuidados, sempre tão certos.
E eu, que diante de ti pensei ser frágil
Me entreguei como uma rocha ígnea
Lapidada na mais perfeita esfera de sentimentos.
Mais uma vez meu doce amor.
E dessa vez, te amei no meu colo sem medo
E fui para seu corpo o contorno de todo êxtase
Que apenas num sonho bom pensávamos existir.
Fomos a imensidão de um súbito encaixe
Num instante em que tudo dentro de nós explodiu!
Como gotas de amor jorrando sobre o espaço,
No caminho de nossa querência,
Onde nos reconhecemos inteiros, sempre e toda vez.
Mais uma vez meu querido amor.
E na nuvem que nos envolvia, nos doamos plenos
Numa aceitação que diante dos nossos olhos puros, encontrava a paz
Que se definiu ali, por entre nossas almas entregues.
Mais uma vez meu sublime amor.
E por ser tão leve, terno, e tão certo
Não precisamos partir e nos deixar para depois.
Você fortifica o que é bom dentro de mim
E nos meus braços você se depara com um mundo sereno.
Porque nos encontramos num infinito tão nosso
Que nos complementamos desde o primeiro instante,
Aquele dos nossos olhos compactuando por algo ainda maior
E isso nos basta.

2 comentários:

Jaqueline Sousa disse...

É disso que a alma prefere se alimentar: da pureza.

Compactuar o que é intenso, é divinamente prazeroso. E por ser tão leve, apenas o toque, o abraço, o cheiro... fica entranhado na pele.

Seria isso o amor, dominando os sentidos e purificando o coração?
Acredito que sim!

PS.: É tãaaao bom te ver sorrindo por dentro, mana.

Sâmara disse...

Iza, que lindoo...Muitas coisas que vc escreve aqui eu tenho uma certa identificação, são sei é por que toca em uma certa ferida minha.. rsrs Mas por incrível que pareça essa reação é positiva pra mim,na realidade é um certo conforto, me faz me senti bem.
“E na nuvem que nos envolvia, nos doamos plenos
Numa aceitação que diante dos nossos olhos puros, encontrava a paz”